Escrito por: João Pereira
Caros amigos, que alegria imensa e que emoção aquele jogo de quinta-feira à noite, dia 1 de Maio de 2014. Estamos em mais uma final europeia, com muito esforço, garra e superação. Que orgulho nesta equipa. Há muito que não via os jogadores do Benfica tão focados e com tanta capacidade de sofrimento como agora. Fantástico! Aquilo é o Benfica. Como foi bom ver os jogadores e equipa técnica festejarem juntos dos adeptos, que nunca deixam a equipa sozinha, seja onde for. Dia 14 voltaremos a Turim e nos nossos corações estará o desejo imenso de não ver o desfecho da época anterior repetir-se, a injusta derrota frente ao Chelsea. O Benfica estará privado de três jogadores influentes, Markovic, Enzo e Salvio. Com isto, o meio-campo e a ala direita do ataque ficarão desfalcados, mas acredito que o treinador encontrará soluções para colmatar as ausências e a equipa que apresentará será competitiva e estará pronta para a batalha.
Por falar em treinador, quero aqui realçar um ponto. Apesar de ter consciência que em Portugal não se arranjaria treinador melhor, fui um dos que defendi a saída de Jorge Jesus no final da época passada. Pois bem, agora, chegamos a este ponto e o Benfica é campeão e irá disputar a conquista de mais três provas. Apesar de achar que conquistou pouco nas quatros épocas anteriores, penso estar em condições de dizer que o técnico (apesar do início de época algo "desafinado"), conseguiu, finalmente (!), aprender com os erros, depois do ano do seu primeiro título, e formar uma equipa sólida, com qualidade, sem invenções mirabolantes e capaz de ter alma e capacidade de luta e entrega. Assim, aqui vão os meus parabéns a Jorge Jesus. E "mister", boa sorte para as finais que restam, todos mereciam mais alegrias como a do título: o clube, os adeptos, a direcção, os jogadores e a equipa técnica. Força!
Hoje à noite realiza-se a primeira de três finais em que o Benfica está inserido, a final da Taça da Liga. Posso aqui argumentar acerca do grau de importância desta competição no plano futebolístico nacional e no valor que os clubes lhe atribuem mas não o vou fazer. Prefiro realçar o facto de ser uma final, que deve ser encarada com seriedade e vontade, muita vontade, de vencer, tal como as outras duas finais que aí se avizinham ( e, no fundo, todos os jogos em que a nossa equipa participe). O Rio Ave é um adversário com valor e extremamente motivado, fruto da conquista de um lugar, não só na final da Taça da Liga, mas também na final da Taça e Portugal. Os comandados de Nuno Espírito Santo surgirão com uma enorme vontade de vencer e sem qualquer tipo de complexos, logo, não é possível existir relaxamento neste embate.
Nota – Candeias no Benfica porquê? A contratação não faz sentido tendo em conta o número de extremos existentes no plantel e, ainda mais, se pensarmos que Pizzi está emprestado em Espanha. Mas a projecção da próxima época será um assunto a que voltarei noutra crónica, juntamente com o rescaldo da época ainda em curso.
Até daqui a quinze dias.
Saudações benfiquistas!
A subir: Man. City. Os citizens pareciam arredados da luta pelo título, mas chegam a esta fase da época como os mais prováveis vencedores da Premier League e a festa do título pode voltar a repetir-se.
A descer: Barcelona. Os catalães estão a fazer uma época para esquecer. E, por ironia ou por mero azar, será o Barcelona que estará na decisão do campeonato. Infelizmente para os culés, só decidirão se o campeonato vai para Atlético ou Real, os seus rivais de Madrid, com um Barcelona-Atl. Madrid em Camp Nou na última jornada. Electrizante.
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