
Não podia ser de outra forma e parecia destinado a acontecer. André André, filho de André, antigo jogador do FC Porto, resolveu o Clássico de Domingo, frente ao Benfica, com um golo ao cair do pano.
Mas, mais do que o golo em si, o médio das Caxinas merece este destaque pela soberba exibição que protagonizou. Correu quilómetros, fechou espaços, abriu buracos. Fez de tudo um pouco e tudo com elevada qualidade e competência.
Lopetegui parece ter-se rendido, finalmente, à qualidade do antigo médio do Vitória de Guimarães (curiosamente, potenciado e valorizado por Rui Vitória, actual treinador do Benfica) e a colocação de André André no 11 titular, no Clássico de Domingo, revela-se uma prova inequívoca da confiança depositada pelo espanhol no médio português. E que este, diga-se, fez por merecer e tem justificado a aposta.
Formado no Varzim (apenas com uma temporada passada na Invicta, no FC Porto) e depois de ter representado, também, durante um ano, a equipa B do Deportivo, de Espanha, e o Vitória de Guimarães, André André está hoje, com 26 anos, na plenitude das suas capacidades e tem demonstrado que não sente a responsabilidade de envergar a camisola azul-e-branca e de corresponder ao legado deixado pelo pai.
O médio português é, também, sinónimo de garra, de entrega, de atitude competitiva. De dedicação.
Os adeptos do FC Porto gostam do espírito guerreiro e do facto de saberem que, com André André em campo, o ADN Porto e a mística que diferencia o clube, estará sempre presente.
Como disse, no final da partida, o treinador do FC Porto, André André parece totalmente focado e comprometido com a causa Portista (como adepto do clube que, assumidamente, é) e preparado e disponível para escrever a sua própria história, no clube do seu coração.
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