Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, esteve esta quarta-feira no Porto Canal.
“Sim, cinco meses depois… É incompreensível. Foi no último jogo da época passada, no final da Taça de Portugal e como prenda de Natal o FC Porto recebe o castigo de Otávio. Estamos a falar de uma coisa factual. O Otávio disse o que disse, é fácil de obter o que ele disse através da televisão. O próprio Otávio prescindiu de defender-se de outra forma. Ele disse o que disse e mais nada havia a acrescentar. O castigo demora tempos infinitos e surge numa altura crucial quando o FC Porto vai disputar dois jogos em poucos dias”, disse Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, esta quarta-feira no Porto Canal.
“A notificação do castigo chegou no dia da Supertaça, mais ou menos à hora na qual a equipa entrava para aquecimento”, acrescentou o diretor portista, que assim comentou o castigo de dois jogos aplicado a Otávio pelas declarações após o FC Porto-Benfica, na final da Taça de Portugal.
“Recordo que o Governo pediu que fosse dada tolerância de ponto no dia 24 de dezembro e o FC Porto assim fez, deu a tolerância de ponto e depois passou-se o Natal e o fim de semana de 26 e 27. Os mails são consultados na segunda-feira. E há que referir ainda que o envio de notificações não foi feito para o mail habitual. Há nisto tudo uma série de comportamentos estranhos e nada naturais”, acrescentou Francisco J. Marques.
Recordando que o FC Porto termina 2020 com três conquistas – campeonato, Taça de Portugal e Supertaça -, além da presença na final da Taça da Liga, Francisco J. Marques acrescentou: “Parece que sempre que o FC Porto tem estes momentos de grande sucesso há logo que encontrar uma forma de travar isso. Não vemos isto acontecer com outros clubes, vemos jogadores a criticarem arbitragens e não vemos… Vamos estar atentos se os procedimentos vão ser ser iguais. O FC Porto sente-se atingido, claro. O natural é que o castigo fosse na primeira jornada. Vamos ver o que nos reserva o início da 2021″, finalizou.