FC Porto prejudicado? Isso é ‘peaners’!

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Escrito por: Cláudio Moreira

 

Por muito que se fale, por muito que se desmontem as teorias, por muito que a realidade entre pelos olhos adentro das pessoas, por muito que se grite, gesticule e se prove o contrário, o FC Porto será sempre o clube do sistema para a generalidade da populaça. É isso que a comunicação social apregoa e é isso que os cidadãos mais afectos ao desporto-rei engolem sem sequer admitirem o contraditório.

No que ao FC Porto diz respeito, não se lhe é concedido qualquer mérito, ganhe dentro ou fora do país. É hipoteticamente favorecido? São 30 anos de frutas e corrupção! É escandalosamente prejudicado? É bem feito, é para pagarem os 30 anos de frutas e corrupção! O Sporting não prossegue na Taça da Liga? O FC Porto controla as instituições todas! Paulo Pereira Cristóvão é apanhado a corromper e não lhe acontece nada? Pinto da Costa está velho, já não tem mão em tudo! O Proença valida um golo que deveria ter sido anulado pelo seu auxiliar? Meu Deus, é o Sistema, que roubo, está comprado! O Proença é agredido num centro comercial, afirma que foi atleta do Sporting, colega de faculdade de Bruno de Carvalho, que é sócio e adepto do Benfica, não assinala penalty por voleibol de Cardozo antes do fora-de-jogo de Maicon, assim como não assinala outro penalty e não expulsa Cedric? Epá, 30 anos de fruta e tal… era como no tempo do Martins dos Santos! (Sim, o mesmo Martins dos Santos que na época dos 17 penalties a favor do Sporting – nessa temporada houve abstinência do Sistema – assinalou dois penalties inventados em pleno Estádio das Antas… frente ao Sporting).

Enfim, já tive oportunidade de explorar esta temática no artigo Os mitos que persistem, mas creio ter de voltar à carga.

Luís Castro tomou conta da equipa num momento bastante delicado, mas tem sido amplamente elogiado (inclusive por mim) pelo trabalho que tem vindo a desenvolver. O antigo treinador da equipa B já realizou 8 jogos: ganhou cinco, perdeu dois e empatou um, embora esse empate frente ao Nápoles tivesse um travo a vitória. Como se a sua tarefa não estivesse de antemão dificultada pelas circunstâncias em que se deu a sua entrada, Luís Castro ainda teve que lidar com adversários (im)previsíveis, os senhores do apito. Fazendo um apanhado desses oito jogos, podemos retirar estes factos em relação à prestação dos cavalheiros que estão ao serviço do FC Porto, na opinião desses sabichões da comunicação social:

i) na vitória por 1-0 frente ao Nápoles, Carlos Eduardo faz de cabeça um golo completamente legal, mas o árbitro auxiliar acha o contrário e assinala fora-de-jogo; FC Porto poderia ter ido para a segunda mão com um resultado mais confortável.

ii) na derrota por 1-0 frente ao Sporting, o único golo da partida foi marcado na sequência de um fora-de-jogo; além disso, antes mesmo do intervalo, há um penalty do tamanho da Torre dos Clérigos que Pedro Proença negligencia e que daria expulsão directa (ou através da amostragem do segundo cartão amarelo) a Cédric. Três pontos perdidos que em circunstâncias normais dariam o segundo lugar ao FC Porto.

iii) na vitória por 1-0 frente ao Belenenses, há um golo invalidade a Jackson Martinez. Esta decisão constitui uma novidade em relação à época passada: antes, Mangala levava amarelo por saltar mais alto do que adversários – chegou a ser expulso em Aveiro – e agora são anulados golos porque se tem mais impulsão e força na hora de saltar.

iv) na derrota por 2-1 frente ao Nacional da Madeira, novamente assistimos a um golo do adversário precedido de um claro fora-de-jogo; o árbitro João Capela não quis ficar atrás do auxiliar e invalidou um golo limpinho, limpinho, limpinho a Jackson Martinez que novamente ganhou nas alturas sem cometer qualquer falta. Mais três pontos perdidos e a entrada directa na Champions por um canudo…

v) na vitória por 1-0 frente ao Sevilha, o FC Porto vê-se prejudicado a jusante, pois vai ficar privado de dois jogadores nucleares; se Fernando é bem amarelado, não se entende o segundo amarelo, visto que é o próprio médio a sofrer falta do adversário. No caso de Jackson, uma vez mais é vítima das suas qualidades, está visto que não pode saltar mais do que os seus oponentes: ora são-lhe invalidados golos legais, ora é amarelado…

Note-se que estes casos são na sua maioria erros indesculpáveis, em alguns concedo que seja difícil analisar. Oito jogos ao comando e em cinco deles ser claramente prejudicado é, de facto, um óbice complicado de suplantar. Note-se também, e é importante enfatizar este aspecto, o FC Porto ganhou 3 dos 5 jogos em que foi prejudicado. E é aqui que nos devemos centrar: mesmo empurrados para trás por uma equipa que deveria ser isenta, na maioria das vezes os jogadores foram capazes de dar a volta por cima. Dirigentes e equipa técnica não se escondem atrás de erros de arbitragem. Algo que não acontece por outras bastas!… perdão, bandas, por outras bandas…

Agora, imaginemos que não tínhamos as más arbitragens a nosso desfavor, e que toda a gente com doutoramento em antiportismo pretende fazer de conta que não acontecem, o mau planeamento de Paulo Fonseca e o desgaste que causou nos jogadores e adeptos. Tenho quase a certeza de que estaríamos nas 16 melhores equipas da Liga dos Campeões, que o campeonato seria nosso novamente e que poderíamos fazer umas gracinhas nas taças. Apesar de tudo, ainda vamos a tempo de muita coisa. Há três troféus dos quais dependemos exclusivamente da nossa ambição, empenho e capacidade de superar as adversidades. Em frente, FC Porto!

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