A 27ª jornada da Liga Zon Sagres, no que ao meu Benfica diz respeito, foi na minha óptica um real espelho de tudo aquilo que se passou/má gestão de Jesus ao longo da época.
Ora vejamos: Tivemos um Benfica de muito bom nível que com naturalidade, escamoteou e ou descortinou se quisermos, tudo aquilo que (não) fizemos, ou melhor, que Jesus não fez para ganhar tranquilamente o presente campeonato.
Podemos falar no imediato, na questão da lateral esquerda. Pergunto-me se foi preciso esperar até à 27ª jornada para JJ perceber que Capdevila é a léguas de distância superior a Emerson? Parece-me que toda a gente via isso menos quem detinha a responsabilidade da escolha. Um outro aspecto por onde divagou o meu pensamento ao ver o jogo consistiu no binómio Matic/Javi Garcia. O espanhol é um jogador de enorme qualidade, mas caros leitores é humano. Quero com isto fazer transmitir que Matic poderia e deveria ser utilizado de forma mais regular, para por conseguinte proporcionar uma melhor gestão de esforço ao gladiador espanhol. Avançando no terreno reflecti acerca de outro par: Nolito/Gaitán. Desde que apareceu nas capas dos jornais de todo o mundo, como estando de saída para os colossos Europeus, o talentoso argentino nunca mais foi o mesmo. Porquê então insistir, insistir até à exaustão num jogador que não estava a render em detrimento de um outro que sempre que actuava, fornecia à equipa garra, entrega, dedicação, dinâmica? Mais uma vez não percebo. Como outrora dizia o presidente do Génova, é preferível um burro a correr do que um cavalo a andar!
Para terminar falo em Saviola. Embora não sendo na actualidade o fenomenal jogador que já foi, não mereceria mais minutos de águia ao peito?
Não querendo entrar numa sonsa teoria da conspiração, pois acredito no que me ensinaram: “Diz-me como treinas, dir-te-ei como jogas”, não posso contudo, deixar de expor uma ideia que trago comigo. No plantel do Benfica habitam duas frações: Os jogadores de Jesus (leia-se pedidos por ele) e os jogadores do Scouting (leia-se apostas intrínsecas do clube).
Lanço um repto a todos os leitores: analisem alguns factos que supracitei com os dados (mais flagrantes) expostos abaixo:
Jogadores de Jesus: Emerson; Jardel; Gaitán.
Jogadores provenientes do Scouting, formação ou negócios paralelos: Capdevila; Miguel Vítor; Matic; Nolito.
Com certeza que chegam a uma conclusão/relação deveras engraçada!
Uma última premissa: Não podemos ter a memória tão curta. Criticar Luís Filipe Vieira é uma tremenda injustiça, caros Benfiquistas!
NOTA 1:
E ainda o alargamento…
É fácil silenciá-lo: basta aplicar na hora da inscrição, com procedimentos cristalinos, aquilo que os regulamentos prescrevem e que, até agora, tem sido letra morta. Ou seja, que não apresentar garantias fiáveis para suportar as despesas orçamentais fica excluído. Nem 16 passariam no exame. Continuar a falar num alargamento para 18 clubes é para além de patético…surreal! Liga a 12, por favor.
O sumiço de Iturbe, dito o “novo Messi”, que o FC Porto antecipando-se a emblemas mais brasonados, conseguiu adquirir ao Cerro Porteño é muito intrigante. Precedido de enorme expectativa, na prática passou uma época inteira sem pôr os pés em campo. Chama-se a isto desmotivação ou adaptação? É, por conseguinte, mais que compreensível que o jovem argentino se sinta desiludido e revoltado, quando sabe que, se optasse por outro clube, seria certamente uma das primeiras opções. É assim que o treinador julga que ajuda a adaptar, a crescer e valorizar os jovens talentos? Se é, deve mudar de ofício.
Esta nota 3 está reservada a um senhor do futebol mundial, chamado… Raúl.
Chegar a Gelsenkirchen, e em apenas duas épocas conseguir ser capitão de equipa, “obrigar” os dirigentes alemães a retirar o número 7 e receber uma ovação estrondosa de todo um estádio é assombroso. E repito, fazer tudo isto em apenas dois anos…
Parabéns ao eterno Raúl González,
NOTA 4:
Para terminar o rodapé da minha crónica não poderia deixar de enaltecer o tremendo jogo de Sábado à noite que colocou frente a frente as duas melhores equipas da actualidade: Barcelona e Real Madrid. Ao melhor estilo de Freitas Lobo, “é o limite da competição e da magia futebolística”. Um enorme bem-haja ao nosso Mourinho e ao fantástico Cristiano Ronaldo. Custa-me ver portugueses a criticarem estes dois portugueses que elevam o nosso país ao olimpo. Nem podemos falar de inveja, mas sim de falta de inteligência e lucidez!
Oxalá tivéssemos gente desta estirpe noutras áreas.
Cumprimentos, e bom feriado para todos!
Facebook
Twitter
Pinterest
Instagram
YouTube
RSS