Eriksson conta episódios caricatos da sua passagem por Portugal

Sueco lança autobiografia

Sven-Goran Eriksson, treinador de 65 anos, lançou a sua autobiografia, recordando o seu percurso e peripécias vividas no mundo do futebol e por todas as equipas por onde passou. O sueco é dono de uma vasta lista de clubes e selecções no seu currículo: Degefors IF; IFK Gotemburgo; Benfica; Roma; Fiorentina; Sampdoria; Lázio; Inglaterra; Manchester City; México; Costa do Marfim; Notts County; Leicester; BEC Tero Sasana; Al-Nasr e Guangzhou R&F FC, onde está actualmente. No seu livro, Eriksson dedica algumas várias páginas à passagem pelo Benfica (a primeira entre 1982 e 1984 e a segunda entre 1989 e 1992).

 

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Sobre a primeira passagem, Eriksson revela que encontrou um plantel de 45 jogadores e que, não esperava ter sido recebido de uma maneira tão calorosa e por tantos adeptos que o queriam ver. Revelou-se, também, bastante surpreendido com a sala de troféus do clube: “Estava a abarrotar de taças. Nunca tinha visto nada tão impressionante. Foi quando percebi o que esperavam de mim no Benfica. Calculo que tenha sido essa a razão por que me mostraram aquela sala.”. Sem papas na língua, admite que encontrou um clube “estagnado” e a necessitar de uma “revolução”.

No capítulo dedicado à sua segunda passagem pelo clube encarnado, o técnico escreve que sentia que “o futebol estava mais sujo”: “Durante os cinco anos que passei fora de Portugal, o futebol lá tinha-se tornado mais sujo, mais corrupto. Havia muitos escândalos e conversas sobre árbitros. O FC Porto tinha-se tornado muito mais poderoso”. Contando, depois, um episódio em particular passado poucas horas antes de um duelo FC Porto-Benfica, que o Benfica acabaria por vencer 2-0: “O balneário estava trancado. Pinto da Costa apareceu e disse que só estaria disponível uma hora antes do jogo. Respeito muito o senhor como pessoa, mas guerra é guerra.”, adiantando ainda que, quando o balneário foi aberto: “descobrimos que tinha sido pulverizado com um químico qualquer que tornava impossível respirar.”. Já quando subiu ao relvado, o técnico afirma que: “o relvado estava tão molhado que dificilmente conseguíamos fazer um passe, e as linhas tinham sido redesenhadas para tornar o campo mais pequeno. O nosso banco tinha sido colocado quase em linha com a área de penálti, e preso de forma que era impossível movê-lo.”.

A biografia do técnico foi apresentada ontem, em Estocolmo, capital da Suécia.

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