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Entrevista Exclusiva a Pedro Mateus

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Pedro Mateus esteve à conversa com o Domínio de Bola, abordando a sua formação em clubes como Leixões e FC Porto, antes de regressar ao Club Sport Marítimo.

 

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Com 16 anos deixas a Madeira rumo à cidade do Porto. Como foi o processo de adaptação?

R: No início foi um pouco difícil pois não tinha a família perto de mim e nunca tinha ficado tanto tempo longe deles, daí a dificuldade. Mas com a ajuda dos diretores do FC Porto e os que viviam lá na casa comigo as coisas foram melhorando.

Como foi essa passagem pelo FC Porto? Tens alguma história desse tempo que nos queiras contar?

R: A minha passagem pelo Porto foi muito boa, aprendi muito. Era um ritmo diferente, todos os jogadores jogavam bem. Tinha saído do campeonato regional para o campeonato nacional, era uma coisa totalmente diferente. Eu não sabia jogar muito bem com os pés, então havia um treinador de guarda-redes (Fernando) que me punha sempre antes dos treinos a fazer remates para a barra, para tentar acertar e para melhorar meu pé direito. Um dia, o treinador principal (José Guilherme), antes do treino, disse que jogava o próximo jogo com o Guimarães se acertasse três vezes com a bola na barra; acertei as três à primeira então joguei ]risos].

A primeira experiência enquanto sénior foi no Candal. Fala-nos um pouco sobre a tua curta passagem – seis meses – por esse clube.

R: Em relação ao clube, ao Candal e aos treinadores e dirigentes, foi uma boa experiência. Amadureci quanto pessoa e atleta porque vi que tinha de trabalhar muito para atingir outros patamares futebolísticos.

Tens 21 anos e estás a cumprir a segunda época no Marítimo B. Quais são as tuas expectativas para a presente época desportiva?

R: Estou com muita vontade de jogar e atingir outros patamares. Para isso será preciso muito trabalho e dedicação e vou fazer tudo para conseguir!

És um jovem guardião ainda com margem de progressão. Actualmente, sentes-te preparado para assumir novos desafios? 

R: Claro que sim, no futebol temos de tentar sempre ser melhores e superar todos os desafios.

Agrada-te a ideia de jogar lá fora ou preferes continuar em Portugal?

R: Jogar no estrangeiro é uma hipótese que encaro com entusiasmo, mas se tiver um bom contrato e num clube que me satisfaça prefiro ficar em Portugal.

Qual o clube português mais especial para ti, aquele em que gostavas mesmo de jogar a nível sénior?

R: O clube onde fiz grande parte da formação foi o Marítimo, seria portanto especial poder retribuir tudo o que me deram.

P: E a nível de emblemas ou ligas internacionais, tens alguma preferência?

R: Gosto muito da liga inglesa e do Manchester United.

Do ponto de vista profissional, que sonhos gostarias de concretizar?

R: Quero chegar o mais longe possível, é o meu objectivo. Quero ter uma vida estável em que possa comprar as minhas coisas à vontade e ajudar a minha família.

Como te defines enquanto guarda-redes? Quais são as tuas principais características?

R:  As minhas principais características são a calma que transmito à equipa e o jogo entre os postes e fora da baliza atrás dos defesas.

Sentes que, hoje, as exigências para com os guarda-redes são diferentes das que eram há uns dez anos? Ou seja, há muito a ideia de que, antigamente, a um guarda-redes bastava-lhe ser competente entre os postes e outras componentes (como a habilidade com os pés ou o jogo aéreo) eram desvalorizadas. Consideras que agora é diferente?

R: Sim, agora é diferente. Cada vez mais nota-se que os clubes querem guarda-redes que joguem bem com os pés e fora de área.

Para fechar em beleza, quais são os teus ídolos no futebol? Que jogadores admiras quando ainda estavas nas camadas jovens que agora, enquanto sénior, te servem de inspiração?

R: O jogador que admiro em todos os capítulos é o Cristiano Ronaldo porque. além da qualidade que tem. trabalha muito para atingir os objetivos que quer alcançar. Quem mais me inspirou foi o guarda-redes Moreira, quando ele estava no Benfica; eu tinha cinco ou seis anos de idade e vi-o na revista Foot de camisola amarela enquanto eu sentado no colo do meu pai. A partir daquele dia eu sempre quis ser guarda-redes e, apesar de jogar mais ao menos à frente, eu quis sempre a baliza.

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