Entrevista Exclusiva a João Gamboa
4 min readFilho de Jorge Gamboa (antigo jogador do Rio Ave, Sp. Braga entre outros), João Gamboa esteve à conversa com o Domínio de Bola onde abordou o seu passado em clubes anteriores e onde comentou a sua recente transferência para o Marítimo.
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Gamboa, fizeste a tua formação partilhada em dois clubes, o Varzim e o Rio Ave. O que te fez tomar esta decisão?
Houve uma ano em que fui para o Rio Ave porque o meu avô era treinador dos juvenis e ele insistiu para que eu fosse para lá, contudo, mais tarde, os meus colegas de escola jogavam todos na equipa de Varzim e eu queria jogar com eles – foi assim que me mudei para o Varzim SC.
De certa forma sim, ele sempre foi o meu ídolo, apesar de me ter incentivado mais para seguir os estudo. Acho que a vontade de ser jogador já nasce connosco, depois depende se tens mentalidade suficiente para ser ou não.
Se tiver em conta tudo, o Braga B, pelo grupo que éramos, desde o roupeiro aos diretores, passando pelos fisioterapeutas e equipa técnica, mas mais especificamente pelo futebol que praticávamos. Já jogávamos de olhos fechados, pois já nos conhecíamos muito bem.
Eu não sabia que me ia estrear, mas como é óbvio tinha a esperança de entrar. O jogo estava controlado já ganhávamos por 5-0 e o mister Sérgio Conceição deu-me a oportunidade de sentir o grande ambiente do Estádio Axa. Foi fantástico, o estádio estava muito bem composto e assim que entrei pensei para mim mesmo “é isto que eu quero, é por isto que vou lutar” com um nervoso miudinho à mistura; tentei desfrutar ao máximo daquela experiência.
Acima de tudo é um sentimento de realização pessoal e de orgulho, pois é o reconhecimento do teu trabalho chegar ao maior escalão do teu país.
Representar a nossa seleção é o maior orgulho que nós atletas podemos ter. Para mim esse torneio foi o reconhecimento máximo da minha época e acabei por fazer um torneio bastante interessante.
Como surge a mudança para o Marítimo?
Quando surgiu o interesse da parte do Marítimo, eu e o Mister Abel tivemos uma conversa em que chegámos à conclusão que o melhor para mim era a mudança para o Marítimo, pois no Braga ia ter pouco espaço e nesta fase é importante jogar Não significa que no Marítimo vá ser primeira opção, mas espero ter mais espaço do que tinha no Braga e vou fazer para ganhar o meu lugar na equipa.
Perante as condições, talvez me aventurasse.
Sinceramente ainda não deu para conhecer muito esta nova equipa, contudo, o que te posso dizer é que somos uma equipa muito competitiva e muito pressionante e quando temos bola gostamos de a valorizar.
Assim como em qualquer jogo, vamos jogar para ganhar dando sempre o nosso melhor.
Uma vez tive uma história complicada no Benfica: fraturei o perónio e acabei por jogar muito pouco. O Benfica no ano seguinte não contava comigo e na altura isso foi difícil de digerir. Contudo, o meu clube do coração e da minha terra aceitou-me de volta e deu-me oportunidade de ter uma nova oportunidade de sentir prazer em jogar futebol. Nesse ano, o meu primeiro ano de júnior, acabei por me estrear na equipa principal no Campeonato Nacional de Seniores.
O meu ídolo de infância é o Ronaldinho porque cresci a vê-lo jogar, mas sou fã do nosso Tiago e do Michael Carrick. Gostaria de dividir o relvado com o nosso Cristiano Ronaldo.