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Entrevistas Exclusivas

Entrevista a Tiago Gonçalves – “Quero chegar à Serie A”

Entrevista a Tiago Gonçalves – “Quero chegar à Serie A”
Fábio Neves
Setembro 11, 2019

Tiago Gonçalves, desconhecido para alguns, conhecido para outros. Internacional português, natural de Carcavelos. Tem 19 anos e abraçou uma nova aventura, na Itália. 

Começou a extremo esquerdo com 9 anos mas devido à necessidade no Belenenses acabou por se adaptar a defesa-esquerdo e confessa que é lá que se sente bem. 

Comparado a Marcelo pela posição, trocou este ano o Belenenses pelo Génoa de Itália com objetivos bem definidos pela frente: triunfar. 

A vontade jogar futebol, a surpresa de aniversário e o União Recreativa e Desportiva de Tires 

Semana após semana ia ver o seu primo, Iuri Rodrigues, então jogador do UDR Tires (agora já fora do mundo do futebol) foi graças a ele que Tiago Gonçalves ganhou interesse pelo futebol. Ia ver os jogos do primo mais o pai e o tio. Foi aí que a paixão pelo futebol apareceu. O bichinho da “bola” entrou em Tiago e só havia um problema: convencer os pais. 

Todos os dias tentava convencer os pais mas nunca teve grande sorte até que quando fez nove anos, quando festejava o seu aniversário, o pai e os tios lhe deram um papel para assinar: era o papel que o oficializava como jogador da União Recreativa e Desportiva de Tires. 

“Eternamente grato” é assim que se classifica em relação ao que o primo fez por ele, foram “horas e horas a jogar à bola ao domingo à tarde, ele ensinava-me fintas, quando o dia acabava dava vontade de recomeçar”. 

A mudança para o Belenenses, a dificuldade de um clube profissional

Em 2012/2013 fez uma época excelente, uma época com mais de 20 golos, sabendo que tinha um olheiro do Belenenses a vê-lo em Tires, aproveitou mais tarde, um jogo que fez contra a turma de Belém no estádio forasteiro para ir lá causar impacto. Nada mais, nada menos, marcou dois golos em casa do Belenenses, mais tarde muda-se para lá. 

Relativamente à adaptação, considera difícil, já era um clube “relativamente longe de casa, quando estava eu habituado a estar com os meus amigos e depois ir para os treinos”.

Continuou a mencionar algumas dificuldades: “O Belenenses recebia imensos jogadores de clubes grandes, como são o exemplo do Benfica, Porto, Sporting e eu, que vinha de um clube tão pequeno vi-me com a tarefa difícil. Alguns colegas meus e alguns pais me viam como um jogador que não se aguentava ali muito tempo, mas eu consegui superar. 

A equipa C do Belenenses, a injustiça e a evolução até à equipa A

Como diria Nicholas Sparks, um escritor americano, “quando achas que as coisas não podem piorar, elas pioram” a vida do nosso convidado foi tudo menos fácil.

“Inicialmente no Belenenses eram 50 jogadores, haviam 3 equipas, a equipa A, a B e a C. Eu fui colocado na equipa C, vinha num clube pequeno e secalhar estava um bocado a baixo dos atletas que vinham dos ‘grandes”. A equipa C na teoria  era a “pior”, fiquei triste, queria algo mais. O que mais me orgulha foi ter trabalhado para que nesse mesmo ano ter acabado na equipa A.”

O sucesso da última época e a chegada à seleção nacional

Houve muito trabalho durante vários anos, a escalada na equipa do Belenenses deu-lhe espaço para brilhar, soube aproveitar, fez uma época estrondosa, como consequência chegou à Seleção Nacional. 

“A época passada foi a melhor de todas, fiz uma época muito boa que me valeu um lugar na seleção nacional, não há como explicar. Comecei muito cedo a trabalhar, muito forte graças ao Francisco Martins, o meu personal trainer, comecei a treinar com ele todos os dias, muito trabalho em termo de prevenir lesões, alongamos muito, houve muito trabalho de mobilidade.

Fizemos grandes jogos, jogos esses que começaram a trazer scouting.”

O jogaço contra o Benfica, a exibição de luxo e o scouting atento

“Sinto que fiz um jogo absurdo contra o Benfica” 

Questionei-lhe porquê, respondeu facilmente: “Estávamos no Seixal, fizemos um jogo épico, marquei um golo, estive relacionado com mais dois golos, em quatro marquei um e relacionei-me diretamente com outros dois, consegui impor-me também a nível defensivo, foi a partir daí que o scouting apareceu. 

Desde então, estive mais umas duas ou três semanas no Belenenses SAD e tive logo proposta do Genoa para fazer o Torneo di Viareggio com eles. 

O sucesso no Torneo di Viareggio e o prémio de melhor em campo

Se antes, quando chegou ao Belenenses a sua vida parecia um conto de Sparks, já em Itália foi o contrário. 

Viu, chegou e encantou. Três vezes melhor em campo no torneio italiano.

“O torneio foi a melhor coisa da minha vida, honestamente acho que fiz os meus melhores jogos de sempre. Fui três vezes homem do jogo, na fase de grupos, nos quartos de final passamos com uma assistência minha, foi sem dúvida a minha melhor época.”

A comparação com Bruno Fernandes e a adaptação na Itália

Questionado sobre como estava a ser a sua vida em Itália, como correu a adaptação, contou-nos onde se inspirou para rumar ao país italiano.

“De certeza que te lembras do Bruno Fernandes, já deves ter ouvido falar, começou aqui na Itália, em Novara. Ele foi para lá com a minha idade e com um objetivo: trabalhar o sonho dele. Curiosamente esse também é o meu sonho, habituei-me bem. 

A língua não é assim tão complicada, na rua já consigo falar italiano. 

Massa, massa e mais massa. É complicado

“Relativamente à comida é complicado. Eles metem massa em tudo, típico dos italianos.

A pasta como eles lá chamam à massa é o prato principal de tudo. Massa com fiambre é um prato. Massa com tomate é um prato. Massa com queijo ralado… é um prato. Metes qualquer coisa em cima da massa e é um prato principal, não há um único dia que não se coma pasta (risos)

Comes muita massa mas eu já me habituei, temos que nos desenrascar. Vou ao supermercado comprar comida para ter no frigorífico, comidas saudáveis, fruta, legumes, esse gênero de coisas. “

As saudades, a família e os primeiros dias

A minha primeira dificuldade foram as saudades, mas acho que já superei, só estava bem nos treinos. A despedida foi difícil, os primeiros dias foram muito difíceis, eu sou muito ligado à minha família. Não parava de pensar neles mas quando eu piso um relvado esqueço o que está lá fora. Só interessa o que está dentro do campo. 

Pensava que a língua era mais difícil, mas não, habituei-me bem. 

O estilo de jogo também foi complicado. Tentar perceber o que o mister queria, mas aos poucos fomos criando entrosamento. A língua como já te disse fui aprendendo e graças a isso entendi melhor o que ele queria dizer. Facilitou muito. “

Hotel, estádio, ginásio, compras. A rotina

É preciso criar um rotina e desde cedo definiu bem a dele. 

“A minha vida aqui quando não tenho treinos é quase sempre no hotel, estamos no quarto horas e horas, vou ao ginásio porque gosto muito de lá ir. Vou lá todos os dias, não consigo passar um único dia sem ir treinar. 

Também adoro fazer compras e passo algum tempo a fazê-las. Sou uma pessoa que come muito, muita fruta e principal água. 

Rumar à Serie A e o regresso à seleção

“Quero ser titular na maioria ou na totalidade dos jogos na Liga Primavera (comparativamente semelhante à Liga Revelação). Quero estar bem, e tentar subir à primeira equipa. Quero lá chegar antes do Natal, é um dos meus objetivos.”

“Eu gosto de dividir o meu ano desportivo por objetivos. Até Janeiro quero tentar incluir-me na equipa principal do Genoa. Caso não consiga atingir os objetivos continuo com esses e acrescento outros. 

Eu sou uma pessoa que quer sempre mais, nunca estou bem. Mal alcanço um objetivo já quero logo atingir outro. 

E claro, a seleção. Quero voltar à seleção. Está perto, tal como a equipa principal do Genoa.”

 

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