“É impossível levar o FC Porto à aldeia mais mística de Portugal”
2 min readO presidente do Vilar de Perdizes, Márcio Rodrigues, confirmou que o jogo da terceira eliminatória da Taça de Portugal contra o FC Porto não poderá ser disputado no campo do clube transmontano. O campo do Vilar de Perdizes não possui as medidas oficiais exigidas para jogos de nível nacional, e por isso a partida não poderá ser realizada lá.
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Márcio Rodrigues expressou o seu desejo de enfrentar uma equipa mais acessível na competição antes de enfrentar um grande clube como o FC Porto. No entanto, ele também manifestou um carinho especial pelo presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e revelou que preferiria jogar contra os grandes clubes, como FC Porto ou Benfica, em estádios de maior capacidade e com as condições adequadas para a transmissão televisiva.
“São muitos anos de dedicação, com apenas 36 anos lidero o clube desde 2009/10. Começámos com um campo pelado e felizmente temos um campo sintético, mas não tem as medidas oficiais exigidas, não podemos jogar já o Campeonato de Portugal, por isso é impossível jogar o jogo da Taça em Vilar de Perdizes. Aí sim, seria a essência do futebol português, levar o FC Porto a uma aldeia raiana, à aldeia mais mística de Portugal, onde seriam recebidos pelo nosso místico Padre Fontes”, começou por dizer em declarações ao Canal 11, admitido que, para já, preferia um adversário mais “acessível”.
“Primeiro escolhia jogar com uma equipa mais acessível e passar e, depois, jogar com um grande e jogar no estádio de um grande. Porquê? Como não tenho estádio onde jogar, poupava o trabalho de ter de arranjar um estádio, condições para a televisão… Mas sim, claro que entre o FC Porto e o Benfica seria o desejo, porque são os clubes mais representativos de adeptos em Portugal e na nossa região, mas digo isto, não com hipocrisia, mas com frontalidade. Quem me conhece, sabe que tenho um carinho especial pelo presidente Pinto da Costa, revejo-me na sua liderança, paixão e luta. Acho que foi perfeito”, concluiu.