Escrito por: Rui Fiel

Devo dizer que esta semana me foi particularmente difícil escolher sobre o que escrever. É certo que não sigo uma linha editorial, se lhe podemos chamar isso, coerente mas apesar de tudo o tema a abordar, o principal claro está, foi “sacado a saca rolhas”!

Esta semana teve de tudo para os lados de Alvalade, quase tudo positivo. Foi o acordo com a Holdimo que permitiu recuperar importantes percentagens de passes de alguns jogadores; foi a saída do Relatório e Contas (R&C) que colocou a nú as fragilidades económicas do clube assim como anos de gestão danosa e ruinosa por parte dos seus dirigentes; foi a previsão de um acordo entre os “desaparecidos” Idrisa Sambú e Moreto Cassamá e o clube; foi a semana dos comunicados em catadupa, uns mais acertados que outros, e que revelam uma política de comunicação pelo menos diferente daquela que costuma ser vigente para os lados de Alvalade, mas foi também a semana de mais um jogo da Liga, o quarto, e que trouxe nova vitória dos verde e brancos fora de casa.

Ora a vitória do Sporting Clube de Portugal (SCP), se bem que importante a vários níveis, poderia perfeitamente passar para segundo plano face a todo este chorrilho de acontecimentos da semana leonina não fosse um pequeno pormenor, o primeiro golo de Montero!

Entramos numa Era em que a comunicação social limita bastante o pensamento livre, e num país futeboleiro como o nosso, claramente tripartido, essa limitação torna-se ainda mais visível quando duas dessas partes têm maior poder neste sector que uma delas.

O SCP raramente foi considerado como influente no seio do futebol português, no que às suas instâncias decisórias diz respeito, e nunca foi o alvo preferido dos nossos media pelos melhores motivos… Poderá ser assim facilmente explicado porque é constantemente menosprezado pela imprensa desportiva, em particular, assim como pela generalista.

Amiúde vamo-nos apercebendo de situações que nada abonam em favor da ética de determinados jornalistas ou mesmo dos órgãos por eles dirigidos. Dentro dos últimos exemplos estarão os “inocentes” erros classificativos protagonizados por alguns jornais desportivos, que colocam o SCP sempre em posições inferiores à dos seus adversários diretos.

Também os erros de arbitragem parecem ganhar outra dimensão quando a favor do clube verde e branco listado.

A atitude de condicionamento continua a ser uma arma muito importante para “deitar abaixo” quem pretende fazer um trabalho sério e rigoroso, de forma a elevar os padrões do desporto em Portugal. 

O SCP vem da sua PIOR ÉPOCA DE SEMPRE, e tal como diz o seu presidente não irá fazer desta a sua melhor. Importante seria que deixassem que o clube, que tanto deu ao futebol português e ao desporto nacional, trabalhasse em paz, sem estas constantes faltas de respeito e atitudes menos próprias. Só ganhamos três joguitos e empatamos um, nada mais. 

 

SL

 

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