A SAD do FC Porto foi alvo de um processo da parte da Doyen, um fundo de investimento que, segundo o jornal Record, reclamou 1,78 milhões de euros numa ação que teve entrada no Juízo de Execução do Porto.
Em causa está uma dívida relativa ao jogador Yacine Brahimi, que esteve nos azuis e brancos entre 2014 e 2019. De acordo com o último relatório e contas, a 30 de junho de 2020, o FC Porto tinha uma dívida corrente no valor de 1,5 milhões de euros, enquanto que precisamente um ano antes, num relatório de contas anterior, a Doyen surgia como credora de 2,5 milhões de euros de dívida corrente e de 1,5 milhões de euros não correntes.
Este valor, referente à passagem do criativo argelino pelo dragão, tem origem no envolvimento da Doyen na contratação de Brahimi ao Granada, em 2014, bem como a uma opção do fundo de investimento de vender ao atual campeão nacional os seus direitos sobre o passe do jogador.
Em 2018, recorde-se, o FC Porto viu-se forçado a pagar 6,5 milhões de euros à Doyen pelo jogador, numa opção de venda dos direitos detida pelo fundo de investimento.
Deste valor ficou em falta um montante de 1,5 milhões de euros, que é agora exigido com juros.
