FC Porto intensifica os esforços para concretizar as últimas aquisições
De acordo com André Villas-Boas, presidente dos dragões, a prioridade da direção está centrada em dois alvos específicos: um defesa-central destro e um avançado, posições que ainda carecem de reforço no plantel azul e branco.
O prazo negocial em Portugal termina a 2 de setembro, o que dá à direção portista poucos dias para garantir esses reforços. Entretanto, a contratação de novos jogadores dependerá também de eventuais saídas até essa data. No entanto, com o atual elenco a dar boa resposta sob o comando de Vítor Bruno, o clube não pretende fazer grandes investimentos, optando por uma abordagem mais cautelosa e cirúrgica no mercado.
Villas-Boas, ciente das limitações financeiras que a SAD enfrenta desde que assumiu a presidência em maio, tem sido prudente nas negociações. Um exemplo dessa postura é a suspensão das conversas com o Paris Saint-Germain para a aquisição de Danilo Pereira, devido ao valor elevado de 10 milhões de euros pedido pelo clube francês. Aos 32 anos, Danilo não se enquadra no perfil de jogador com potencial de valorização futura, o que torna difícil justificar um investimento dessa magnitude.
Por outro lado, Nehuén Pérez, central da Udinese, surge como uma opção mais viável.
O seu salário anual, abaixo de um milhão de euros brutos, encaixa-se no teto salarial do FC Porto, o que facilita as negociações. Além disso, o jogador mostrou interesse em juntar-se ao projeto portista, especialmente pela possibilidade de disputar competições europeias, algo que não conseguiu alcançar com a Udinese, que terminou a última temporada da Serie A italiana na 15ª posição.