Carlos Vieira percorreu os vários e-mails e documentos a que Rui Pinto terá acedido e confidenciou em tribunal que Mitroglou e Danilo estiveram perto de Alvalade.

No âmbito do “Football Leaks”, Carlos Vieira realçou interesses nos jogadores, que rumariam aos rivais diretos. E confessou que a divulgação do salário de Jorge Jesus foi um problema para um clube em “pré-falência”.

Enquanto era interrogado como testemunha no processo Football Leaks, Carlos Vieira percorreu os vários e-mails e documentos a que Rui Pinto terá acedido e confidenciou em tribunal que Mitroglou e Danilo estiveram perto de Alvalade.

“Houve um rascunho que foi visualizado daquilo que era um potencial acordo com o Fulham por Mitroglou [2015], no entanto acabou por ir para o Benfica. Também começou a circular o draft quanto ao Danilo, que estava no Marítimo e acabou por rumar ao FC Porto [em 2014]”, comentou o vice-presidente de 2013 a 2018 e candidato nas últimas eleições, analisando com tristeza o desfecho do médio português: “Estava tudo acertado da nossa parte. Não ter conseguido fechar o contrato com o Danilo incomoda-me ainda hoje.”

Ainda assim, acha que nenhum dos casos tenha sido prejudicado pela divulgação dos processos negociais.

Abordando os vários dossiers controversos, no caso Rojo, Jeffrén, Bruma, Labyad, Vieira considerou que o mais nefasto da publicação dos e-mails no portal “Football Leaks” foi o salário de Jorge Jesus: “Não queríamos que se soubesse o valor do contrato porque era um investimento grande [2015] para um clube que dois anos antes estava em pré-falência”.

“Ao início pensávamos que era uma campanha contra o Sporting, mas depois percebemos que não”, explicou ao coletivo de juízes no Campus de Justiça.

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