
Carlos Queiroz, actua seleccionador do Irão, poderá deixar de o ser já no próximo dia 8, se o seu pedido de demissão for aceite pela federação daquele país. Em entrevista à revista France Football, o técnico luso deixa a porta aberta para qualquer projecto, ao mesmo tempo que elogia o FC Porto e Pinto da Costa:
Sempre tive admiração pela liderança de Pinto da Costa. Ele obteve resultados e soube projectar o FC Porto. É preciso situarmo-nos num contexto histórico em que o futebol português era dominado pelos lisboetas. Ele sobressaiu numa luta que foi brilhante. Factos são factos. Ele soube escolher a sua equipa de trabalho e os jogadores para o acompanharem. Ter colocado o FC Porto onde ele o colocou não era fácil. O crescimento do clube ocorreu num clima político, económico e desportivo muito difícil. Se eu gostava de trabalhar com ele? Treinar o FC Porto é uma oportunidade que honra qualquer treinador.
O antigo seleccionador nacional recordou ainda a possibilidade que teve de tornar-se treinador dos dragões, mas essa hipótese gorou-se uma vez que tinha contrato com os Estados Unidos da América: “Eu tive essa possibilidade na altura em que tinha contrato com a federação dos Estados Unidos. Todos os treinadores que trabalharam com Pinto da Costa e com quem falei só me disseram bem. Ele pode cometer erros, mas o que ele nunca faz é marcar golos na própria baliza. E eu conheço quem o faça…”.
Queiroz analisou a prestação de José Peseiro à frente dos portistas: “José Peseiro teve oportunidades que não se recusam. Foi por isso que nos cruzámos no Real Madrid. Primeiro aceitas, depois pensas sobre o assunto. Foi isso que eu lhe disse. Se o FC Porto o contactou foi porque ele tinha capacidades para lá estar. Com tempo e com outras soluções técnicas, ele corresponderá às expectativas do FC Porto”.
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