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O FC Porto anunciou hoje que estão a ser realizadas buscas em locais associados ao clube, nomeadamente na Porto Comercial e na loja do Associado no Estádio do Dragão.
O clube comprometeu-se a prestar todo e qualquer apoio às autoridades durante estas diligências, como afirmou em comunicado oficial.
As buscas incluem também diligências domiciliárias a alguns funcionários do clube e membros dos Super Dragões. Alegadamente, as autoridades estão a investigar um esquema ilegal de venda de bilhetes, não apenas para o jogo deste domingo, mas sobretudo para a final da Taça de Portugal, contra o Sporting, que se realizará no Estádio do Jamor.
Entre os visados estão funcionários do clube, como Cátia Guedes e Fernando Saul, assim como membros da claque Super Dragões, como Sandra Madureira e Catarina Madureira. As autoridades suspeitam que estes esquemas de venda de bilhetes tenham continuado mesmo após a Operação Pretoriano, que resultou na prisão preventiva do líder da claque.
As buscas estão a ser conduzidas com a presença de um advogado da SAD do FC Porto, enquanto os administradores da SAD, incluindo Pinto da Costa, Fernando Gomes e outros, não estão disponíveis para colaborar com as autoridades, segundo fontes de A BOLA.
Os crimes em questão envolvem a distribuição e venda de títulos de ingresso falsos ou irregulares, distribuição e venda irregulares de títulos de ingresso, e até mesmo abuso de confiança qualificado.
«O Futebol Clube do Porto informa que estão a decorrer buscas numa das participadas do Grupo, a Porto Comercial, e na loja do Associado no Estádio do Dragão, e desde já compromete-se a prestar todo e qualquer apoio às autoridades no desenrolar das suas diligências», pode ler-se em comunicado dos azuis e brancos.
