O Benfica mantém João Félix no radar, mas ajustou a sua estratégia para tentar assegurar o regresso do jogador.
Com menos de um mês para o encerramento do mercado de transferências, a SAD do Benfica, liderada por Rui Costa, decidiu que não tem condições financeiras para pagar os 32,5 milhões de euros por 50% do passe do avançado. No entanto, o clube elaborou um plano para manter a esperança de garantir o jogador.
O Benfica está a adotar uma abordagem cautelosa, aguardando o desenrolar do mercado de transferências na esperança de que a situação de João Félix no Atlético de Madrid se complique, especialmente se os grandes clubes europeus fecharem portas ao jogador. A ideia é esperar até ao final do mês e, se Félix ainda não tiver encontrado um novo destino, o Benfica poderá tentar um empréstimo com opção de compra, adiando assim os custos significativos para o próximo exercício financeiro.
Este plano poderá ser reavaliado se o Benfica conseguir realizar algumas vendas importantes, como a de David Neres, que está na mira do Nápoles, ou de outros jogadores como Casper Tengstedt e Arthur Cabral. Caso estas transferências se concretizem, o Benfica poderá ter maior margem financeira para investir na contratação de João Félix.
Entretanto, o mercado para Félix continua incerto. O Barcelona, onde o jogador gostaria de continuar, parece ter fechado as portas após a contratação de Dani Olmo. O Atlético de Madrid tentou incluir Félix num negócio com o Manchester City, mas sem sucesso. No entanto, clubes ingleses, como o Aston Villa, ainda podem estar interessados no jogador.
Enquanto isso, João Félix continua a treinar e a jogar pelo Atlético de Madrid, tendo atuado nos últimos jogos de preparação, onde mostrou bom desempenho.
Diego Simeone, treinador do Atlético, afirmou que enquanto Félix estiver no plantel, será valorizado pelo seu esforço e talento, mas o futuro do jogador ainda está em aberto.
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