Em causa o novo formato da competição
A edição 2024/25 da Liga dos Campeões traz mudanças significativas na estrutura das competições europeias de clubes, com uma nova fórmula de distribuição de prémios, resultando em menos dinheiro garantido à partida para os clubes portugueses.
Tanto o Benfica como o Sporting arrancam a competição com 18,62 milhões de euros cada, um valor substancialmente inferior ao das edições anteriores, em parte devido à alteração no cálculo do coeficiente pela UEFA, que se fundiu com o ‘market pool’ para formar o novo ‘value pillar’.
Ao contrário das edições anteriores, onde o FC Porto partiu com 41,7 milhões de euros e o Benfica com 39,5 milhões, os valores de entrada desta temporada são menores. No entanto, há potencial de ganhos ao longo da competição, que passa a ser disputada numa fase de liga com 36 equipas, cada uma a jogar oito jogos. O primeiro classificado nesta fase regular ganhará 9,9 milhões de euros, enquanto o oitavo, último a garantir lugar nos oitavos de final, receberá 7,9 milhões, além de dois milhões extra.
Para os clubes que fiquem entre o nono e o 24.º lugar, e que seguem para o play-off de acesso aos oitavos de final, o valor dos prémios varia entre 7,7 milhões e 3,5 milhões. Já as equipas que forem eliminadas entre o 25.º e o 36.º lugar receberão entre 3,3 milhões e 275 mil euros.
As fases mais adiantadas da competição também trazem prémios substanciais, com 12,5 milhões para os quartos de final, 15 milhões para as meias-finais, e 18,5 milhões para os finalistas, com o vencedor a garantir mais 6,5 milhões, além de 4,5 milhões pelo acesso à Supertaça Europeia.