Escrito por: Ricardo Vidal

Mas que bela manhã de segunda-feira, 2 de dezembro. Acordo 8:10 da matina, o relógio diz-me que estou atrasado para o emprego, o corpo pede um belo duche e o estomago reclama lançando “petardos” (entenda-se) como se de uma manif se trata-se. Contudo, isso tudo não passam de pequenos obstáculos que colocamos a nós próprios, obstáculos esses que passam a ser migalhas comparativamente à alegria de ver nosso clube no topo do futebol nacional. Entro pelo P1 (Faixa de Gaza à umas horas atrás), tomo o meu café e começo a trabalhar como se fosse o primeiro dia, cercado de “inimigos” e semblantes carregados ninguém me dispara uma bala como tem sido habitual, senti-me blindado e intocável no que a argumentos diz respeito. Eu, na minha calma que me caracteriza, apenas me limitei a confortar uma arouquense triste que se cruzou no meu caminho, sem tocar no assunto sensível que paira por estas bandas, seria como atirar gasolina para uma fogueira que já arde intensamente. Bem, fogueiras à parte, o meu Sporting fez ontem o que lhe competia, venceu um Paços de Ferreira que passou do 80 para o 8 em poucos meses, marcou golos em quantidade e qualidade e ainda fez com que Montero voltasse aos golos depois da travessia do deserto. Leva 11 em 11, mas não é nisso que ele é mais importante. Montero faz um trabalho invisível extraordinário, abre espaços e desaparece da órbita dos defesas com uma facilidade tremenda, mas ainda há quem não consiga ver futebol, apenas conseguem ver a bola. William Carvalho foi mais uma vez enorme, é um sapador à moda antiga e começa também a marcar uns golitos para a sua conta pessoal. Leonardo Jardim tem sido enorme, primeiro porque não cedendo a pressões externas para mudar para 4-4-2 manteve a identidade vencedora da equipa e segue fiel ao título de equipa que ganha não se mexe, em segundo lugar tem sabido lidar com as emoções da equipa, sabe quando a equipa deve de pressionar ou pausar o jogo, sabe substituir o boneco certo no momento adequado (Montero precisava de palmas), e no momento e que tudo fala na saída de Magrão, Jardim lança-o em detrimento de Vítor, querendo demonstrar que ninguém sabe patavina do que se passa naquele balneário. Este ano estou convencido que o bacalhau com espinhas não é para nós, e como diz o belo ditado o peixe morre sempre pela boca, e nós sem igrejas, Capelas ou aparições de Jesus em balneários vamos percorrendo o nosso caminho até ao sucesso.

Outra coisa que gostaria de abordar hoje é a temática dos árbitros pseudoprofissionais. Eu não sei qual a vossa opinião, gostaria de saber, mas a minha é que isto não passa de uma verdadeira tanga para tapar os olhos ao burro mirandês. Um profissional na sua área trabalha 2 vezes por semana à tarde? Ganha 2500€ limpos mais prémios? Meus amigos, os erros dos árbitros passam por duas coisas, ou são premeditados ou então por e simplesmente erram porque são humanos, como não é possível identificar com certeza nenhuma delas, não vai ser por agora “treinarem” mais um pouco que isso vai melhorar ou se vai conseguir identificar. Se quiserem treinar mais façam-no em horário pós-laboral, como muito boa gente o faz para trazer mais uns trocos para casa. Cambada de gambozinos. 

 

Destaque da Semana:

– O vermelho da Bandeira Nacional. Acho que ficava mais bonita de verde é um facto, e gostos não se discutem, no entanto, isto não passou de um pescador frustrado que não tem por onde pescar para escrever, pescou uma sardinha e queria torna-la um robalo. Enfim, jornaleiros do costume. 

 

Saudações Leoninas

 

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