Peritos colocam Grupo Sporting em Falência Técnica
O universo de empresas do Grupo Sporting foi alvo de uma auditoria independente solicitada pela direcção liderada por Godinho Lopes ao passado recente do clube. A análise efetuada leva-nos a 1 de Agosto de 1998 até 26 de Março de 2011, tendo o SportingCP como presidentes neste período, José Roquette, Dias da Cunha, Soares Franco e José Eduardo Bettencourt, e foi conclusiva ao ponto de informar que os “resultados líquidos negativos consolidados em quase todas as épocas”, sobretudo por “responsabilidade” do futebol profissional é apontado como principal factor para os “resultados negativos crónicos”.
O Sporting disponibilizou na sua site oficial, um documento onde informa que as contas consolidadas dos últimos 13 anos “apresentam capitais próprios negativos de 138 milhões de euros, situação estruturalmente desequilibrada, usualmente denominada como de falência técnica”. No período analisado, registou-se um agravamento de 194 milhões de euros (ME) atingindo as dívidas de financiamento o valor de 263 ME – o endividamento subiu para 276 ME, nele se incluindo os denominados VMOC (Valor Mobiliário Obrigatoriamente Convertível), contabilizados em capital próprio”.
Acrescenta ainda, “A margem bruta anual do futebol profissional tem o seu ponto crítico nos 45 milhões de euros, cerca de 33 ME acima do seu valor médio anual registado no período em análise da ordem dos 12 ME”.
Para Eduardo Barroso, presidente da Assembleia Geral do Sporting, "foi importante ter-se feito uma auditoria dos últimos 13 anos da gestão do Sporting, e penso que será uma coisa única em termos de clubes europeus e mesmo mundiais, e daí resultou um instrumento de trabalho que pode ser muito útil para se analisar o passado recente e também será uma arma para a gestão actual e para as gestões futuras do Clube".
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