António Salvador, presidente do Sporting de Braga, concedeu uma entrevista à Sporttv e falou de alguns assuntos badalados nos últimos tempos. Um deles foi o tema André Pinto, capitão do clube minhoto que foi relegado para a equipa B e que se comprometeu com o Sporting para a próxima temporada.

O líder bracarense não gostou da conduta dos leões e deu o exemplo de como actuar numa situação idêntica, nomeadamente com a contratação de Dyego Sousa ao Marítimo, ele que, tal como André Pinto, estava em final de contrato e poderia comprometer-se livremente com qualquer clube:

 

Fiz um telefonema ao presidente do Marítimo e disse-lhe que queria contratar o Fransérgio e que ele tinha um jogador que se não o vendesse até final de janeiro passaria a ser jogador livre. Em vez de perder o Dyego livre, poderia ficar com uma parte do passe. E foi fácil chegar a acordo com o Marítimo. O que outros fizeram ao Braga, através do André Pinto, eu não queria fazer ao Marítimo. Sei o quanto custa e o quando dói. (…) Se me pergunta, sim, fiquei magoado com o presidente do Sporting.

Salvador também abordou o tema Assis. O médio foi disputado entre Braga e FC Porto, mas acabou por se comprometer com os minhotos. Houve um desentendimento com Pinto da Costa, mas, garante, não ficou nenhuma ferida aberta entre ambos. Ficou o esclarecimento do presidente:

Na altura, recebi um telefonema do presidente do FC Porto. Ele achava que tinha sido o Braga a colocar uma notícia a circular sobre a pessoa que estava a intermediar o negócio. Disse-lhe que não tinha sido o Braga e que se alguém tinha de estar chateado era o Braga porque já tinha um acordo com o jogador e com o Chaves quando o FC Porto apareceu. Mas da minha parte não há nenhum tipo de problema, acho que da parte dele também não.

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