Sérgio Conceição, falou hoje em conferência de imprensa de antevisão ao jogo desta terçã feira, para a Liga dos Campeões, com o Marseille.

Marseille sem golos nem pontos: “Parece que o Marseille é o clube ali da esquina… Está num contexto competitivo acima da Liga portuguesa. Teve mais tempo para preparar o jogo e, por aí, está em vantagem. Tem um treinador que ganhou a Liga Europa, tem títulos, é reconhecido neste mundo do futebol como um dos melhores. Tem um plantel em que os jogadores estão na seleção. Vamos apanhar um adversário difícil. Queremos muito ganhar o jogo, mas não nos enganamos com esses números”.

O que pediu após a derrota: “Falo sempre no balneário, é essa a minha forma de estar”.

Jogadores assumem responsabilidades: “Tenho um grupo de trabalho com homens que percebem quando o desempenho não é bom, o que correu mal e que opina sobre a prestação individual. Promovo isso no balneário”.

Mehdi Taremi: “É um jogador super educado, que tenta fazer o máximo e que está num período de adaptação, mas, se calhar, é dos mais utilizados. Ainda não foi titular, como muitos outros. Não é por petições públicas que meto um ou outro jogador. Dou a titularidade a quem acho que merece. Funcionamos dessa forma”.

Arranque atípido de época: “São 25 chips, incluíndo a equipa técnica. Os jogos são preparados ao pormenor, olhando para o adversário, e depois pensamos no aspeto estratégico no pouco tempo que temos. É conveniente, quando se muda de competição, o chip ser mudado. O que acho é que tem de ser mudado de forma completamente natural. Vimos sempre com o intuito de ser melhor, dar o máximo. Um jogo é um jogo, não os olho de forma diferente. A preparação é exatamente o mesmo”.

Como o Marseille vai entrar: “Já teve oportunidade de começar com uma base diferente três vezes. Estamos preparados para essas situações, olhando para as individualidades e percebendo as dinâmicas que têm nos diferentes sistemas táticos. Não sabemos se vem uma equipa mais na expetativa ou pressionante. Cabe-nos definir a nossa estratégia”.

Marseille em vantagem por ter mais tempo: “Claro que, tendo mais dias de descanso, pode preparar melhor o jogo. Há sempre pormenores importantes e é preciso tempo para trabalhá-los”.

Importância do regresso de Pepe: “Se calhar não vamos ter… 15 minutos depois de saírem, o Pepe saiu do treino. Vai ser muito difícil ter o Pepe no jogo. Vamos tentar, vou falar com ele e com o departamento médico para saber se há esperança de poder jogar”.

12 golos sofridos em oito jogos: “Estamos atentos a isso, a trabalhar sobre isso. Não é problema da defesa ou do guarda-redes, é de toda a equipa. Conseguimos identificar o porquê de sofrer esses golos. Há situações que não estamos a fazer em que éramos muito fortes. Às vezes, basta um jogador não cumprir ou estar mal posicionado para haver um desequilíbrio. Não tem sido um, tem sido mais. Estúpido era da minha parte se não percebesse que algo não estava bem ao sofrer tantos golos. Algo de anormal está a acontecer e estamos a trabalhar em cima disso”.

Zaidu: “É um jogador que está disponível e que tem feito um bom início de época. Vamos ver se joga ou não. Temos de arranjar soluções para estas ausências”.

Regresso de André Villas-Boas ao Dragão: “É um grande impacto. Temos que olhar para o momento em que o André esteve aqui, nos anos dourados de estabilidade financeira e de qualidade do plantel. Outros treinadores também a tiveram e não conseguiram ganhar. O impacto é forte e reconhecido por todos”.

Marseille: “É uma equipa extremamente forte. Tenho um respeito muito grande pelo Marseille e por outras equipas francesas, que são muito bem organizadas e têm muita qualidade. É um histórico e um clube que nos vai exigir muito trabalho. Independentemente da situação não muito feliz, cada jogo tem a sua história. É um jogo onde tem que pontuar para continuar com aspirações de chegar aos ‘oitavos’. Vamos fazer de tudo para ganhar”.

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