Sinisa Mihajlovic

O processo Sinisa Mihajlovic, que se arrasta desde 2018 ainda não chegou ao fim. Numa decisão de Sousa Cintra enquanto presidente da SAD, já era público que os seus quatros adjuntos também entraram com uma ação no Tribunal Arbitral do Desporto na Suíça (TAS), fica agora a saber-se que reclamam o pagamento por parte do Sporting de quase €3 milhões.

Segundo pode ler-se no recente Relatório e Contas da SAD, referente ao primeiro semestre da atual época desportiva, Emilio De Leo, Massimiliano Marchesi, Diego Raimondi e Miroslav Tanjga advogam que assinaram contratos com o Sporting no verão de 2018 e exigem ao TAS o pagamento integral dos mesmos, num valor muito próximo dos 2,95 milhões de euros.

Uma dívida que o Sporting diz não reconhecer e nem sequer compreender os fundamentos que assistem aos técnicos para terem colocado a ação no TAS. «A Sporting SAD não celebrou quaisquer contratos com os autores e entende, portanto, que, além de inexistir convenção de arbitragem válida entre as partes, a pretensão daqueles não tem fundamento», pode ler-se no documento referente às contas semestrais, avançado que não há ainda uma decisão e que o processo «encontra-se pendente».
Esta vontade dos adjuntos de Mihajlovic já não é nova, novidade são os valores que estão a ser pedidos. Recorde-se que este assunto ainda continua a dar que falar, até mesmo no que diz respeito ao treinador principal. O Sporting foi condenado a pagar €3 M ao sérvio que atualmente lidera o Bolonha, sendo que desse valor retirou a verba correspondente a impostos devidos ao Estado português. Mihajlovic não se conformou com a decisão e colocou ação novamente contra o Sporting a reclamar o pagamento de €750 mil, precisamente a verba que os leões descontaram. E a verdade é que um tribunal comum de Lausana (Suíça) veio recentemente dar razão ao técnico, decidindo ao mesmo tempo avançar com uma penhora desse montante de verbas futuras a receber pelos leões das receitas da UEFA. Uma decisão que o Sporting não aceitou e vai recorrer.

Mihajlovic, recorde-se, foi contratado ainda por Bruno de Carvalho mas não chegou a iniciar funções, pois o antigo presidente foi entretanto destituído e Sousa Contra avançou para a rescisão.

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