A Convocatória parte II
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Continuando em sintonia com a última crónica, aproveito hoje para perpetuar a minha dissertação sobre a convocatória da Seleção Portuguesa. A presente reflexão irá abordar o meio campo e a frente de ataque da equipa das Quinas.
A gíria portuguesa dita que no meio é que está a virtude. Nem mais! Na nossa seleção, para além da virtude, está também toda a confusão e controvérsia que se possa ser gerada na convocatória. Assumindo o 4-3-3, tática habitual de Paulo Bento, e que este irá jogar com um médio defensivo, alinham-se alguns candidatos. Analisando os últimos jogos da seleção, principalmente o jogo com a Bósnia, verifica-se que esta posição foi ocupada por Miguel Veloso. Uma posição que não lhe é estranha e que a costuma cumprir com rigor. No jogo já citado, este fez uma excelente exibição e ainda conseguiu marcar um tento de belo efeito… O seu maior concorrente, caso não seja titular e jogue à sua frente, é João Moutinho. Este ocupa qualquer posição do meio campo e, pode, talvez com maior eficácia, ocupar a posição de trinco. No entanto, como suplente direto de Veloso, estarão entre os maiores candidatos Manuel Fernandes do Besiktas, Custódio do Braga e Paulo Machado do Toulouse. Todos a fazerem grandes épocas nos seus clubes e com características distintas que podem trazer muito à convocatória Portuguesa e, acima de tudo, soluções que mais nenhum jogador pode oferecer.
Os dois lugares à frente do trinco serão alvo de uma luta a três… Moutinho, Meireles e Martins. Deste grupo, um irá ser titular de certeza absoluta: o Moutinho! Sem dúvida, o médio com mais dinâmica, melhor condição física e que realizou a melhor época dos três! No ataque, pode oferecer mudanças de ritmo e passes incríveis. Na defesa, pode oferecer um equilíbrio que mais nenhum proporcionará. A seu lado, estará, muito provavelmente, Meireles, que será responsável por aparecer mais perto do trio da frente. Terá que ser o jogador que foi no Porto e que maravilhou as bancadas de Anfield com grandes golos e, acima de tudo, grandes movimentos de diagonais para as costas das defesas adversárias. A acompanhar estes senhores estará certamente Ruben Micael, a jogar bem no Zaragoza, mas pouco mais. A meu ver, aqui se dará o erro na convocatória. No lugar do madeirense deveria estar Hugo Viana, peça decisiva no Braga e que iria ser uma solução muito válida para o 11 das Quinas. Mas enfim! Paulo Bento saberá melhor que ninguém a razão de o excluir.
Na frente da ataque está a constelação de estrelas de Portugal. O tridente atacante tem tudo para fazer tremer qualquer defesa que tenha pela frente. Dois titulares são mais que evidentes: Ronaldo e Nani. Estes podem fazer toda a diferença, um remate, um passe, uma bomba, um toque de letra… A qualquer minuto do jogo podem, com os toques de magia e brilhantismo, resolvê-lo. No centro do ataque não existem dúvidas sobre quem irá ser convocado Hugo Almeida e Postiga. Qual destes será titular? Não sei! Coloco as minhas fichas no Postiga, por ser o que mais vezes foi titular. Todavia, penso que quem deveria ser titular era o Hugo Almeida, pelas suas características físicas que podem ser bastante úteis contra Alemanha e Holanda. A ver vamos qual será a decisão do selecionador. Como suplentes, para além daqueles já referidos, teremos quase de certeza Nelson Oliveira (o segundo melhor jogador do último mundial Sub-20) e Quaresma (aquele das trivelas mágicas). A juntar a estes dois temos um lugar para o qual existem diversos candidatos. Será entre estes: Varela (o maior candidato), Vieirinha, Helder Barbosa e ainda distante, mas o possível, Rui Fonte.
Nesta segunda feira, as dúvidas serão desfeitas! Quaisquer que sejam os 23 escolhidos, só poderão ter em mente que vão representar Portugal e têm que, em qualquer situação, dignificar a camisola das Quinas! Tenho confiança no selecionador e acredito que fará uma grande trabalho. Tenho Fé que vamos longe no Europeu e que Paulo Bento é o Homem certo para o cargo.
Com os melhores cumprimentos,
João Silva