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O Futebol à distância de um clique

72 Horas? Não são o que parecem…

Escrito por: Hugo Guedes

Não caros leitores, não pretendo falar da meritória decisão que possibilitou o FC Porto permanecer numa competição sem importância, que inclusive para aqueles lados, já obrigou a proclamarem declarações capazes de levar a pessoa mais sombria a um verdadeiro ataque de riso: "Estou satisfeito porque não tivemos lesionados nem expulsões. Controlámos bem os jogadores. Desta já estamos livres" – Pinto da Costa após a derrota por 2-3, no Estádio da Luz para a Taça da Liga (2011/2012).

Sempre pensei, na minha boa-fé, que quando o Sol nasce (leia-se leis/regulamentos), nasce para todos, contudo há sempre aquela exceção indispensável para confirmar a regra mais rebuscada. O FC Porto teve a felicidade de incorporar a dita exceção que confirma que os regulamentos devem ser homogéneos e respeitados de forma uniforme, qualquer que seja a particularidade em causa. Que assim seja…

Mas adiante! Falando agora acerca daquilo que realmente interessa, já chateia sobremaneira sempre que após um jogo Europeu, uma equipa apresenta uma performance mais frouxa, evocarem como fator causa-efeito, o badalado tempo de recuperação e a mítica questão das 72 horas.

Não sou especialista em Fisiologia do Esforço ou do Movimento, contudo, será que é só em Portugal que as questões supracitadas ganham contornos de uma dimensão incompreensível?

Observo principalmente o campeonato alemão e o inglês (na minha ótica a anos luz de todos os outros, quer em termos de envolvência, qualidade de jogo e ritmo competitivo) e percebo que para aqueles lados, ninguém se esconde em desculpas gastas e cada vez mais esfarrapadas. Jogam sempre com uma dinâmica própria de uma final de um Campeonato de Mundo. Lá joga-se Futebol, na sua essência.

Os jogadores são seres humanos, óbvio, mas não o são mais do que pessoas que trabalham a fio oito horas por dia e que são obrigadas a conviver com pressões muito mais gravosas que um praticante do desporto rei.

No início de cada época são construídos planteis de -+ 25 jogadores. Para quê? Para serem geridos da melhor forma, dando por conseguinte, resposta aos momentos de fadiga que possam ocorrer em determinados interpretes. É hora de mudarmos mentalidades, para que possamos encarar um calendário preenchido, não como um monstro assustador que nos fará perder determinados objetivos maiores, mas sim como uma motivação extra própria das grandes equipas.

Por isso, só nos podemos orgulhar de à entrada do último terço da época, vermos o nosso Benfica a lutar com toda ambição em quatro frentes. Vamos esquecer as “72 horas” e os “tempos de recuperação”, e apelar à alma e ao crer, pois estes têm uma força inesgotáveis.

 

Três Notas Finais:

 
 
NOTA 1: Oxalá que a estrelinha que apareceu no passado Domingo pelas 22h no Estádio da Luz, não seja apenas uma estrela cadente, mas sim, aquela estrela de… campeão.
 
 

NOTA 2: A semana mostrou-nos o FC Porto a sofrer finalmente uma expulsão; o Sporting a ganhar um jogo fora, marcando 3 golos; e incrível… Pinto da Costa a usar as badaladas escutas como alicerce da sua ironia cada vez mais fora de prazo de validade. Estamos mesmo em Portugal?

 
NOTA 3: Oscar Pistorius era um caso de estudo. Um campeão paralímpico que ganhara autorização para se tornar num atleta olímpico. Tinha um sorriso de Homem a quem tudo corria bem. Uma vida boa, uma namorada lindíssima, um mundo inteiro a admirá-lo. Foi aliás todo esse mundo que abriu a boca de espanto quando o viu acusado de ter assassinado a sua jovem namorada. Ninguém percebe porquê. Há, apenas, suspeitas da existência de um Homem mais marcado do que se pensava por querer sem tão parecido com os outros.

 

O semáforo da semana:

   

Lima – Nervos de aço!

 

Finalmente a academia de Alcochete dá um ar da sua graça.

 

Anedótica a continuidade do Porto na Taça da Liga, bem como a penalização atribuída a Cardozo. Estamos num país sem rei nem roque perante a justiça!

 

Saudações Vermelhas

 

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