6 Pontos em análise

 

PONTO 1: O alargamento sem descidas

Os clubes profissionais de Futebol aprovaram na passada 2ª feira, como se previa, o alargamento da liga principal para dezoito clubes. O critério foi o de sempre: a defesa exclusiva da lei da sobrevivência. Nenhuma decisão foi tomada alguma vez tendo em consideração a melhoria do Futebol ou a melhoria dos campeonatos. Os clubes limitaram-se a votar e a fazer um aproveitamento directo da política puramente eleitoralista que conduziu à vitória o actual presidente da liga.

Pessoalmente, como já tive oportunidade daqui expor, defenderia uma redução dos clubes para 12. Com 12 clubes a jogarem entre si (22 jogos) e um Play-off entre os 6 primeiros e os 6 últimos da primeira fase (mais 10 jogos), aumentaria o nível competitivo, o interesse do povo e as consequentes receitas.

Mas se querem um alargamento, que assim seja! Agora sem descidas é completamente aterrador! O que diríamos a posteriori se víssemos as equipas pequenas terem a atitude do Setúbal, no Bonfim, aquando do jogo com o Porto? Verdade desportiva e campeonato…desmentido.

 

PONTO 2: Paços de Ferreira – Benfica

Sejamos sinceros, o Benfica regressou da Mata Real com os três pontos no bolso porque…teve sorte! Num campo tremendamente difícil, o meu Benfica encontrou uma equipa pacense muito aguerrida, determinada e a apresentar um contra-ataque temível, que colocava a equipa encarnada em constante sobressalto. Foi uma vitória arrancada a ferros que permitiu aos jogadores, espero, encontrar de novo o vício e o rumo constante da onda vitoriosa.

Não posso deixar de enaltecer os fantásticos adeptos que o meu Benfica possui. Quem esteve na Mata Real e ou assistiu o jogo pela TV, percebe o que quero dizer! Massa adepta inigualável.

Por último e quanto à arbitragem…mais do mesmo. Bruno Esteves complicou a sua própria tarefa, parecendo querer desmentir que os árbitros portugueses apitam demais. Permitiu agressividade em excesso, confundiu deixar jogar com não respeitar as leis de jogo. Para lá disso não expulsou Bruno César, quando este quis imitar o lado mais amigável de Bruno Alves e deixou passar em claro duas penalidades a favorecer o Benfica. O lance que envolve Bruno César é tão flagrante, que é incompreensível como não é assinalado grande penalidade!

 

PONTO 3: Melgarejo

 Uma autêntica chapada de luva branca naqueles que ironizam e ou se vitimizam pela falta de verdade desportiva, no que concerne ao clube da luz.

Melgarejo, jogador emprestado pelo Benfica, não só jogou, como praticou uma exibição individual de grande categoria. Velocidade, repentismo, técnica e muita, muita entrega ao jogo foram ingredientes que este jovem paraguaio emprestou ao jogo.

Parabéns a Melgarjo e…parabéns ao Benfica!

 

 

PONTO 4: Sorteio da Liga Milionária

É já na próxima 6ª feira que o meu Benfica marcará presença no sorteio milionário de Nyon. Não temos muito por onde escolher, no entanto seria de bom-tom evitar Barcelona, Real Madrid e Byern. Equipas que não estão ao alcance do Benfica.

Há que desfrutar deste grande momento e porventura, se nos calhar em sorte o Apoel (seria bom vingar o porto, como já o fizemos contra o Zenit!), Marselha ou mesmo o Milan, podemos continuar a sonhar. Independentemente daquilo que o futuro nos reservar neste quartos de final, toda a família Benfiquista já se pode orgulhar da excelente imagem europeia deixada.

 

 

PONTO 5: Manchester City

E não é que o colosso europeu, Manchester City, voltou a escorregar, tendo agora como consequência a perda da liderança na Liga inglesa? Depois da eliminação da Champions, da taça de Inglaterra, da Taça da liga Inglesa, faço votos que seja agora a vez de o Sporting vingar o Porto, e aniquilar por conseguinte, mais um objectivo deste temível “papão”. Não será fácil, mas acredito que amanha o Sporting poderá escrever uma página dourada do nosso Futebol e fazer ver a muitos ilustres, que este City está a léguas de ser uma equipa temível.

 

PONTO 6: Vítor Pereira

Pertinho do fim, quando FC Porto teve uma grande penalidade a seu favor e Hulk estava de olhos nos olhos de Peiser, apareceu subitamente o crucifixo. A fé de Vítor Pereira, num momento de quase impotência, fê-lo agarrar-se ao misticismo. Claro que não foi o crucifixo que marcou o penalti: foi Hulk. Mas não deixar de ser curioso vermos o treinador do Porto, do Porto que joga à Porto, segundo palavras do mesmo, pegar numa muleta externa ao jogo, deixando como que de acreditar piamente, no potencial da sua equipa.

 

Cumprimentos