Investigação envolveu 120 jogos, 128 suspeitos e 41 clubes de futebol
A Associação Chinesa de Futebol anunciou, esta terça-feira, a expulsão permanente de 43 indivíduos por envolvimento em manipulação de resultados no futebol. Esta decisão surge na sequência de uma investigação que já decorre há dois anos, envolvendo 120 jogos, 128 suspeitos e 41 clubes de futebol.
Zhang Xiaopeng, representante do Ministério da Segurança Pública da China, revelou em conferência de imprensa que os acusados enfrentam penalidades criminais por suborno, participação em jogos de azar e operação de casinos ilegais.
Entre os jogadores banidos estão os ex-internacionais chineses Jin Jingdao, Guo Tianyu, Gu Chao e o sul-coreano Son Jun-ho, que foi acusado de estar envolvido em transações ilegais e de manipular jogos para obter ganhos ilícitos, em clara violação da ética desportiva. Além destes, outros 17 indivíduos foram suspensos por cinco anos devido ao envolvimento em subornos.
Assim, a Associação Chinesa de Futebol baniu permanentemente 38 jogadores e cinco dirigentes após uma investigação de dois anos sobre manipulação de resultados e apostas.
Este escândalo acontece num contexto de dificuldades para o futebol chinês, que recentemente viu a sua seleção ser derrotada por 7-0 contra o Japão, num jogo de qualificação para o Mundial de 2026.