Somos Portugal
11 contra onze e no fim ganha a Alemanha…
Há expressões, frases e palavras que ficam na história. Umas por estupidez humana outras porque se baseiam em factos e acontecimentos que foram ocorrendo ao longo da história. Infelizmente para Portugal, o que ontem aconteceu foi mais uma vez para comprovar uma dessas citações míticas. Gary Lineker, antigo internacional inglês, uma vez disse: “ No futebol são onze contra onze e no fim ganha a Alemanha” . Ontem foram mais uma vez onze contra onze e no fim ganhou a Alemanha. Portugal foi equipa, esteve presente a entreajuda a união que tantos críticos imbecis puseram em causa. Bolas foram à barra, golos incrivelmente falhados e, num ressalto de bola, o imponente alemão Gomez com, um cabeceamento cheio de classe, fez balançar as redes Lusas. Enfim não era definitivamente o dia de PORTUGAL…
Na primeira parte nada que não fosse expectável. Um jogo ameno. Portugal entrou bem ,segurou os alemães, com marcações acertadas a meio campo e o extremos a fazer as devidas compensações nas laterais. A Alemanha ia insistindo com o passe curto e iniciativas de jogo que partiam predominantemente de Matts Hummels. Os únicos desequilíbrios apareciam pelas alas e nos consecutivos cruzamentos efectuados para a área portuguesa, da linha de fundo para a entrada da área e das laterais para o poste contrário. O resultado foram meros fogachos de Gomez, logo nos minutos inicias, Podolski e Muller com remates inconsequentes. Quando já se esperava pelo intervalo eis que pepe remate a barra e a bola bate em cima da linha. Um dos momentos do jogo!!! Portugal poderia ter ido para o intervalo a vencer e, sem dúvida, que a segunda parte teria sido totalmente diferente…
Na segunda parte o jogo manteve a mesma tuada. Equipas calculosas, com as tácticas compridas com rigor. Todos os milímetros de relvado em Leviv eram disputados com toda a garra e suor! Mesmo assim Portugal entrou melhor, mais acutilante, os passes começavam a sair melhor e jogadores vinham com vontade de virar o marcador a favor de Portugal. Entrou Nelson Oliveira para o lugar do apático Postiga, pensava que a nossa equipa ira apostar cada vez mais nas transições rápidas e jogadas ao primeiro toque para ludibriar a defesa Alemã. Até que…. A sorte resolveu mais uma vez virar as costas à equipa Lusa e Gomez – com alguma sorte na forma com a bola chegou à sua cabeça – aproveitou, com uma cabeçada cheia de mestria, para fazer o um a zero. Neste instante mil vozes se levantaram: “ É sempre a mesma história, defendem e depois dá nisto” . Outros disseram “ É bem feito , o numero 7 da seleção é sempre a mesma miséria “ . Os mais críticos “ Agora que já levamos um, vamos levar mais dois ou três. É só vaidade agora até quero que a seleção perca “. Sempre ouvi dizer que vozes de burro não chegam ao céu, e os jogadores portugueses, tal como eu, fizeram “ ouvidos moucos “ e partiram para cima da Alemanha para tentar o empate. Só por mera infelicidade é que o recém entrado Varela e Nani não conseguiram igualar o marcador quando estavam cara a cara com Neuer.
Enfim, não queremos vitórias morais, queremos é que a bola entre e os 3 pontos sejam nossos. Mas hoje ao contrário de muitos portugueses, que invejam o sucesso e mediatismo dos jogadores, considero-me um português com orgulho nesta equipa e nestes jogadores. Acredito piamente que esta seleção vai já vencer a Dinamarca na próxima quarta-feira e depois, no Domingo ultrapassar a Holanda e chegar aos quartos. Importante agora é refletir sobre os erros deste jogo, acertar mais o primeiro passe e sair melhor nas transições ofensivas. Se mantivermos esta atitude e corrigir-mos os erros de certeza que seremos capazes de mais uma grande exibição perante a Dinamarca e com certeza iremos obter a vitória…
Classificação dos Jogadores
Melhores em Campo
Portugal
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Fábio Coentrão |
Garra, garra e mais garra… Uma exibição de luta e com alguns bons pormenores técnicos. Sem dúvida uns dos melhores da equipa das quinas. Faltou apenas concretizar melhor os cruzamentos.
Alemanha
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Mats Hummels |
O supreendente construtor de jogo da Alemanha. Quando tinha bola nos pés consegui sempre distribui-la com uma classefora do normal para um central. Na sua zona mais confortável, foi sempre um gigante intransponível. Sempre com extrema eficácia em todas as ações de jogo.
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