Rugido do Leão: Histórias
2 min readO futebol está cada vez mais cheio de histórias sem interesse nenhum. E, no entanto, é um universo rico em histórias dignas de serem partilhadas.
As histórias sem interesse nenhum são os “casos” que todas as semanas enchem os media desportivos e que não servem absolutamente para nada.
As histórias dignas de serem partilhadas são aquelas que nos divertem, emocionam e nos educam. No fundo, que nos transformam em pessoas melhores. Porque o futebol também pode ajudar a construir um mundo melhor, desde que os seus agentes deixem de lado fanatismos e interesses mesquinhos e se concentrem no que o futebol tem para oferecer verdadeiramente.
Como em 2006, quando a qualificação da Costa do Marfim para o mundial de futebol uniu a nação permitindo o fim de uma guerra civil.
Como, também em 2006, nas qualificações para esse mesmo mundial, Israel fez uma excelente campanha nas eliminatórias com uma equipa mista de judeus e muçulmanos.
Como em 2014, quando a Bósnia se uniu e sarou feridas de uma guerra civil sangrenta ao criar uma equipa mista, que englobava as várias etnias do país.
Mas o futebol também é feito de pequenas histórias. Como a história que tive o prazer de ouvir partilhada, ao vivo, pelo Jorge Andrade em um dos eventos “Conta-me Tudo” que ajudo a organizar todos os meses. Uma história que aqui deixo, e que vale a pena ouvir:
Aproveito para deixar também o convite para estarem presentes no próximo “Conta-me Tudo”, que será no dia 2 de fevereiro, no Cinema São Jorge. Os convidados são José Cid, Vitorino, Zezé Camarinha, Filipa Gomes, Rita Marrafa de Carvalho e Bumba na Fofinha. Desta vez não teremos histórias de futebol, mas serão grandes histórias
para ouvir à mesma.
Autor: Pedro Górgia