Porto Sentido: A época da paz

O Natal é a época do ano em que mais se ouve a palavra Paz. Faz-nos o coração mole. Abre-nos os olhos para realidades que, ao longo do ano, estão adormecidas. Normal, por isso, que os desejos de Paz se multipliquem nesta altura.

 

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O mundo necessita de paz, mas Trump, Putin, Kim Jong-un, Mahmoud AbbasBenjamin Netanyahu não ajudam muito.

Portugal precisa de paz, mas os partidos da direita levantam o dedo acusador para “geringonça”, culpando-a pela morte do gato que caiu do telhado, esquecendo que quem o lá pôs e depois tirou a escada foram os de direita.

Tem sido assim para os incêndios e para a isenção do IMI nas áreas afectadas, para a crise na Autoeuropa, e no Serviço Nacional de Saúde, e até pela seca que o país vive/viveu.

Tudo serve para a direita atacar a esquerda, mas o contrário também foi verdadeiro. A contestação está sempre latente e não importa quem está no governo ou na oposição.

A Paz anda arredada do futebol em geral – até o campeonato mais mediático do planeta (Inglaterra) já tem incidentes no túnel -, mas no nosso em particular.

São as acusações oriundas das cartilhas, dos emails, no que isso redunda de ataques de um lado para o outro, com comparações ao Apito Dourado. Dois processos parecidos, mas muito diferentes, pelo menos no que concerne ao mediatismo dado pela comunicação social, que, vergada ao poder do clube da freguesia de Carnide, lhe passa hipocritamente ao lado.  Portam-se como os ratos, sempre ao lado dos que os engordam, mas sempre prontos a deixá-los sozinhos por conveniência e sobrevivência.

São as acusações da ineficácia do sistema de vídeo-árbitro, esquecendo a coisa mais importante: os elementos que apitam dentro de campo e servem de juízes de vídeo são os mesmos. Com os mesmos defeitos que lhes reconhecemos e acrescido de um pormaior muito importante – a classe da arbitragem está dividida, minada por dentro, uns contra os outros.

São os actos violentos difíceis de prever, mas que podem ser minorados, assim se aja em conformidade. Não foi o caso dos acontecimentos na Alameda do Dragão, com os “casual” que a PSP do Porto não soube ou não quis controlar. Para o comando da polícia apenas houve, segundo o relatório, “situações de menor gravidade”. A possibilidade de um adepto poder ficar cego, por ter sido atingido por uma bala de borracha, é uma situação de menor gravidade?

São os insultos, com vernáculo de fazer corar os carroceiros, que os dirigentes desportivos atiram uns aos outros, que usam nos campos de futebol perante a visão apurada das câmaras de televisão. São dirigentes que não falam, ladram.

É todo um manancial de violência verbal usada POR TODOS.

Esta é a minha última crónica de 2017. Regressarei, se Deus quiser, para o próximo ano, mas, entretanto, como é usual nesta quadra, desejo a todos um Santo e Feliz Natal e os Votos de um Próspero Ano Novo.

Autor: Bernardino Barros

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